Diplomacia do país X com o país Y

Isto é uma obra de ficção. Qualquer semelhança é mera coincidencia.

X – Alô!, Queria falar com Premier Y
Y – Shalom, ele quem vos fala!
X – Salam (paz em árabe)
Y – O que desejas?
X – Como conselheiro de paz da ONU, gostaria de dar algumas sugestões para o conflito em Gaza.
Y – Vocês tem conseguido resolver o conflito indígena com os fazendeiros?
X – Ainda não, é muito complexo, mas acreditamos que poderemos resolver o de vocês.
Y – Mas como conseguirão se vocês mesmos doaram 25 milhões para o Hamas e em Gaza tem uma avenida com o nome do atual presidente, e quando ele ganhou a eleição, o Hamas comemorou?
Outra coisa que me intriga é que se o atual presidente teve 50 milhões de votos, como não arrasta multidões como faz o presidente “perdedor”.
X – É que na época a gente não sabia o que poderia acontecer.
Y – Tudo bem! O que você tem a dizer?
X – Eu sugiro um corredor humanitário, porque vcs cortaram luz, água, gás e alimentação, vai gerar um flagelo social.
Y – Mas vocês também não cortaram o Bolsa Família de 2.9 milhões de pessoas, retiraram o vale gás e estão impedindo a água do Rio São Francisco abastecer milhares de casas, obra que foi concluída pelo seu antecessor, um amigo de Israel?
Também cortaram o fundo de participação de milhares de municípios e as prefeituras estão insolventes.
Todo comércio do nordeste está prejudicado.
Y – Opa! Calma!
Eu também sou amigo de Israel.
Y – Então porque quando você esteve aqui em Jerusalém, recusou visitar o Museu do Holocausto, mas foi depositar uma coroa de flores, no túmulo de Yasser Arafat, o fundador da OLP e pai do terrorismo moderno?
X – Me desculpe, foi um momento de pouca lucidez de minha parte.
Y – Mas quando você recebeu Nicolas Maduro, o ditador da Venezuela e também navios do Irã, nosso maior inimigo, foram momentos de pouca lucidez?
X – Bem, minha intensão é ajuda-los, historicamente somos um povo pacífico.
Y – Mas tenho ouvido falar que anualmente morrem mais de 40 mil pessoas assassinadas no seu país, isso é ser pacífico?
X – Estamos empenhados em resolver esse problema.
Y – Então quando vocês conseguirem, estaremos dispostos a aceitar sugestões, porque se não conseguem nem resolver os vossos problemas, querem nos ensinar?
X – O senhor não está entendendo!
Y – Entendo muito bem sim senhor, você está apenas agindo politicamente correto, mas não passa de hipócrita dissimulado.
X – Desculpe-me!
Somente mais um pergunta:
O senhor não acha que esse porta aviões que os EUA mandou para auxiliar Israel, poderá escalar a guerra?
Y – Não meu caro!
Há um provérbio judeu que diz:
” Um povo sem memória é um povo sem história, quem ignora a história, corre o risco de repeti-la “
Risco mesmo é vocês atracarem navios de guerra do Irã, apoiar a Invasão da Ucrânia pela Rússia e seu partido convidar delegação de chineses para fazerem um intercâmbio “cultural”.
X – O senhor me parece bem entendido em geopolítica e estratégias militares, mas não foi capaz de impedir a invasão em seu território.
Y – Isso é verdade, porque historicamente estamos cercados de inimigos e algumas vezes somos pegos de surpresa, ao contrário de vocês que são pacíficos e amigos de todos, porém vossas riquezas naturais estão sendo retiradas debaixo de vossos narizes.
X – Obrigado, não tenho mais nada a falar.
Y – Eu sempre soube disso, mas te dei uma chance porque imaginei que vcocês tinham aprendido com o passado, mas estão mergulhando o país no retrocesso de um política que que não deu certo em lugar algum do mundo.
Boa sorte! Shalom.