Como profissional de Comunicação Corporativa e como jornalista de redação também, os assuntos que sempre me deixaram perplexa eram a condução desastrosa das empresas com pessoas, o desrespeito com o ambiente e, por consequência, das ações das duas últimas, o resultado nada estratégico da Governança nas empresas.

Venho estudado e observado estes 3 pilares há mais de 15 anos, e neste período nada, ou quase nada, se falava de ESG, que significa na tradução livre: AMBIENTAL, SOCIAL e GOVERNANÇA.

Tudo partir daí, começou a fazer mais sentido, pois olhando para estes 3 pilares de forma conjunta, senti que seria possível para as empresas, a sociedade, o poder público e as pessoas no geral entenderem porque questões dão óbvias não eram importante na PAUTA de debates e ações no mundo inteiro.

Sempre me pareceu óbvio:

Cuidar do Meio Ambiente é sobre cuidar da nossa sobrevivência;

Cuidar de Pessoas é sobre ter respeito com o outro; e

Cuidar da Governança é sobre efetivar nossas intenções ÉTICAS enquanto pessoas, empresas, sociedade e governos.

E por que trago estas questões para o debate com o Judaísmo?

Então, quando li o LIVRO de Ann Helen Wainer, advogada no Rio de Janeiro, ‘Olhar Ecológico através do Judaísmo’, de 1996, uma LUZ ascendeu no meu coração… e tive a nítida visão de que qualquer argumentação que não traga a relação ÉTICA que devemos ter sobre o cuidado em 360° com o planeta, pessoas e nosso trabalho/empresas, não faz qualquer sentido mais.

Mesmo que uma pessoa seja ateu, ainda assim, não ter ética na sua conduta, não preserva a vida no planeta, não respeitas Pessoas e não conduzir seu trabalho com honestidade; isso a torna indigna, a torna um ser menor.

E, no final de tudo ESG é sobre isso… Ser ético e ter ética! E sobre o JUDAISMO? Onde entra nesse debate? Desde sempre o JUDAÍSMO, e a sua própria existência… apregoa sobre responsabilidade ambiental … isso pelo ponto de vista do Talmude.

“Assim é que, a explicação tão simples do camponês ao Rei traduz-se na ideia de uma responsabilidade ética e coletiva em relação ao meio ambiente, o conceito de shomrei adamá, guardiães da terra.

Afinal, não somos obrigados a acabar o trabalho, mas não podemos recusar o seu concurso, conforme nos ensina o indispensável Pirkei Avot” (Capítulo 2: 21).

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